Conceituais Definições |
Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
Novak é considerado o criador dos mapas conceituais e refere ter usado este em várias pesquisas, contemplando as diversas áreas do conhecimento.
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São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno. Mapas Conceituais podem ser usados como um instrumento que se aplica a diversas áreas do ensino e da aprendizagem escolar, como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas em educação.
A proposta de trabalho dos Mapas Conceituais está baseada na idéia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel que estabelece que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições na estrutura cognitiva do aluno. Novas idéias e informações são aprendidos, na medida em que existem pontos de ancoragem. Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas em acréscimos. Segundo esta teoria, os seguintes aspectos são relevantes para a aprendizagem significativa:
- As entradas para a aprendizagem são importantes.
- Materiais de aprendizagem deverão ser bem organizados.
- Novas idéias e conceitos devem ser "potencialmente significativos" para o aluno.
- Fixando novos conceitos nas já existentes estruturas cognitivas do aluno fará com que os novos conceitos sejam relembrados.
Esta teoria da assimilação de Ausubel, como uma teoria cognitiva, procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente dos seres humanos. A referida teoria dá ênfase à aprendizagem verbal, por ser esta predominante em sala de aula.
Incluídas na aprendizagem significativa estão a aprendizagem por recepção e a por descoberta. Podemos verificar isto através do mapa conceitual abaixo:
(Faria, 1995: 46)
Mapas conceituais podem ser utilizados como: |
Estratégia de estudo |
Estratégia de apresentação de itens curriculares |
Instrumento para a avaliação de aprendizagem escolar |
Pesquisas educacionais |
Como uma ferramenta de aprendizagem, o mapa conceitual é útil para o estudante, por exemplo, para:
- Fazer anotações
- Resolver problemas
- Planejar o estudo e/ou a redação de grandes relatórios
- Preparar-se para avaliações
- Identificar a integração dos tópicos
Para os professores, os mapas conceituais podem constituir-se em poderosos auxiliares nas suas tarefas rotineiras, tais como:
- Tornar claro os conceitos difíceis, arranjandos em uma ordem sistemática
- Auxiliar os professores a manterem-se mais atentos aos conceitos chaves e às relações entre eles
- Auxiliar os professores a transferir uma imagem geral e clara dos tópicos e suas relações para seus estudantes
- Reforçar a compreensão e aprendizagem por parte dos alunos
- Permitir a visualização dos conceitos chave e resumir suas inter-relações
- Verificar a aprendizagem e identificar conceitos mal compreendidos pelos alunos
- Auxiliar os professores na avaliação do processo de ensino
- Possibilitar aos professores avaliar o alcance dos objetivos pelos alunos através da identificação dos conceitos mal entendidos e dos que estão faltando
Segundo KAWASAKI (1996), é importante:
- Escolher o tema a ser abordado
- Definir o objetivo principal a ser perseguido
- Definir a apresentação dos tópicos, colocando-os numa seqüência hierarquizada com as interligações necessárias
- Dar conhecimento ao aluno do que se espera quanto ao que ele poderá ser capaz de realizar após a utilização do processo de aprendizagem
- Permitir sessões de feedback, de modo que ao aluno seja possível rever seus conceitos, e ao professor avaliar o instrumento utilizado, de modo a enfatizar sempre os pontos mais relevantes do assunto, mostrando onde houve erro e promovendo recursos de ajuda
1º Exemplo
Lúcia Vellozo - Disciplina Edu3375/Turma C/FACED/UFRGS - 2000/01
2º Exemplo
Geani Regina Droescher e Letícia Costa Iost - Disciplina Edu3375/Turma C/FACED/UFRGS - 2000/01
3º Exemplo
Ana Ribeiro - Disciplina Edu3375/Turma C/FACED/UFRGS - 2000/01
4º Exemplo
Aida Cunha Batista e Lia Oliveira Furtado - Disciplina Edu3375/Turma C/FACED/UFRGS - 2000/01
5º Exemplo
Carolina Sierakowski Kuhn, Gardênia Drago Alves e Ronize Klein - Disciplina Edu3375/Turma C/FACED/UFRGS - 2000/011º Exemplo
Isolda - Teleducação/PGIE/UFRGS - 2000/01
2º Exemplo
Eunice Mussoi - Teleducação/PGIE/UFRGS - 2000/01
3º Exemplo
Laurete - Teleducação/PGIE/UFRGS - 2000/01
4º Exemplo
Ana Claúdia Siluk - Teleducação/PGIE/UFRGS - 2000/01
5º Exemplo
Claúdia Uchoa - Teleducação/PGIE/UFRGS - 2000/01Referências Bibliográficas |
AUSUBEL, D.P.; NOVAK, J.D. e HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: Aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de educação e ensino, 1995.
KAWASAKI, Evelise I. FERNANDES, Clóvis T. Modelos para Projeto de Cursos Hipermídia. Tese de Mestrado, Divisão de Ciência da Computação, Instituto Tecnológico da Aeronáutica. São José dos Campos, 1996.